O Design Export programa conectou a Seip7 ao escritório de design Casa Rex, que criou a identidade visual e as embalagens da linha Surreal Bisks, contribuindo para o sucesso da marca.

“As embalagens foram desenvolvidas pela Casa Rex, que criou imagens inspiradas no surrealismo para representar nossos produtos. Nossas embalagens demonstram o design brasileiro, que é diferenciado”, explica Luis Carlos Rosa, CEO da Surreal Bisks. “O Design Export foi fundamental para a empresa, pois nosso objetivo sempre foi exportar, desde a criação da Surreal Bisks”, completa.

A Surreal Bisks deu mais um grande passo para a presença no comércio internacional: a marca foi uma das selecionadas para o E-xport edição Amazon.com 2024. O programa coordenado pela ApexBrasil e Amazon Brasil promove a internacionalização de empresas brasileiras por meio do e-commerce.

“Estamos nos preparando para começar a exportar para os Estados Unidos e, na sequência, para a Inglaterra”, celebra o CEO da Surreal Bisks.

A startup de snacks saudáveis plant-based reúne em seus produtos atributos do ecossistema de inovação de alimentos e tendências de consumo. A Surreal Bisks busca a valorização de ingredientes nativos e de produção expressiva no Brasil, sem deixar de lado a conveniência, saudabilidade e sabor.

Os produtos, feitos à base de mandioca e feijão, tem baixo teor de sódio, gorduras saturadas e valor calórico, e alto teor de fibras e proteínas. Além disso, todos os snacks são veganos, livres de glúten, lactose, castanhas, amendoim, nozes e amêndoas, e não tem a adição de edulcorantes.

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A Nutrat passou por um processo de rebranding e aprimorou suas embalagens com o suporte do programa. A MELT Design, estúdio de design brasileiro especializado em marcas, foi contratada para fazer o conceito visual e a estratégia dessa nova fase da empresa. Na sequência, a Prolab fez desdobramentos com a agência interna, que resultaram nos novos rótulos. A parceria com a MELT foi viabilizada pelo Design Export, que tem em seu cadastro mais de 130 escritórios nacionais de design, que prestam serviços que abrangem desde o desenvolvimento até o redesenho de produtos, embalagens e processos.

“A participação no Design Export proporcionou uma jornada maravilhosa de aprendizado. O design não só tornou nossas embalagens mais atrativas, mas também se integrou à estratégia da marca. Agora, a comunicação na embalagem é mais clean, fácil de ler e dialoga com o público nacional e internacional. As embalagens foram adaptadas com textos em português e inglês, visando à exportação”, afirma Catalina Ramírez, que liderou a gerência de exportação da Nutrat durante a participação da empresa na quarta edição do Design Export.

“Empresas que investem na embalagem ou apresentação atrativa para produtos e serviços destacam-se desde o primeiro contato com o público e ampliam a competitividade”, explica Clarissa Furtado, gerente de Competitividade da ApexBrasil e especialista entrevistada no terceiro episódio do ApexPod, o podcast da Agência, que aborda a importância do design para a exportação. “Embalagens bonitas, criativas, com rótulos informativos, por exemplo, fazem toda a diferença na hora da escolha do consumidor”, reforça.

Clarissa salienta que até mesmo as cores presentes nas embalagens podem ter aceitação diferente de um mercado para outro, assim como o nome do produto e os símbolos desenhados.

“Design não é só estética, é funcionalidade. Aquilo que funciona bem no Brasil não necessariamente funcionará na Europa, Estados Unidos ou outros mercados. O comportamento dos consumidores na hora da compra é diferente”, aponta, ressaltando a importância de adaptar o design à cultura de cada país.

Nutrat no mercado internacional

Os produtos da Nutrat são inspirados na riqueza da diversidade de texturas de cabelo afro, oferecendo tratamentos que transformam, restauram e revitalizam profundamente os fios. Com a nova identidade visual, os produtos já chegaram a mercados como Espanha, Reino Unido, Noruega, Holanda, França, Grécia, Polônia, Costa Rica e Equador. A meta é expandir para mais de dez países nos próximos dois anos.

“Do ponto de vista da gerência de exportação, o projeto Design Export teve uma importância fundamental para a empresa. Aplicamos o design no reposicionamento de uma marca com 24 anos de história. Por meio deste projeto, conseguimos resgatar a essência da marca e construir um novo universo visual repleto de significado, cores e tendências. Estamos muito satisfeitos com o resultado”, comenta Catalina.

O relançamento da marca foi feito na Beauty Fair de São Paulo, a maior feira de cosméticos das Américas. “Participamos com um estande da marca após mais de 15 anos sem uma presença ativa e lançamos um novo produto dentro do novo universo visual da Nutrat. Estabelecemos conexões com nossos clientes no Brasil e replicamos o lançamento com nossos distribuidores internacionais”, revela Catalina.  

“A Nutrat é um excelente exemplo de como o design pode ser um diferencial competitivo no mercado global. Ao resgatar a essência da marca e traduzir sua identidade em uma nova linguagem visual, a empresa não apenas ampliou seu apelo junto ao público, mas também se posicionou de maneira mais forte nos mercados internacionais”, afirma Ana Brum, diretora técnica do Centro Brasil Design.

“O Design Export tem como objetivo exatamente isso: potencializar a capacidade das empresas brasileiras de competir globalmente, utilizando o design como uma ferramenta estratégica para inovação e crescimento”, concluiu.

Sobre o Design Export

O Design Export (DEX) é um dos principais programas brasileiros de apoio ao desenvolvimento de design e soluções inovadoras voltadas à exportação. O programa consiste em selecionar empresas para receberem consultorias, capacitações e apoio técnico e financeiro para identificar a melhor oportunidade de inovação por meio do design.

O programa tem em seu cadastro mais de 130 escritórios nacionais de design que foram selecionados para prestar esses serviços em todas as etapas de desenvolvimento para desenho ou redesenho de produtos, embalagens ou processos. O objetivo é a criação de uma cultura organizacional de inovação, design e exportação.

Sobre a ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. 

Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. 

A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

Sobre o CBD

O Centro Brasil Design – CBD é uma instituição que conecta pessoas, setores do governo, empresas e criativos com o objetivo de viabilizar projetos inovadores e negócios de sucesso. Atua há 25 anos promovendo a importância do design e da inovação, como utilizar o design de forma estratégica e sua importância para a competitividade junto às empresas brasileiras. Foi a primeira instituição brasileira de design a aderir ao Pacto Global, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em 2018. Nesse sentido, o CBD lançou em 2021 o Design for a Better World Award – DFBW Award, um prêmio que tem por objetivo identificar, reunir e premiar ideias transformadoras, levar ao mundo, dar voz e visibilidade aos envolvidos na criação de soluções de impacto positivo, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as práticas ESG, promovendo e multiplicando as boas soluções para o desenvolvimento econômico, social e a responsabilidade socioambiental.

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As duas empresas foram conectadas por meio do Design Export, programa de inserção de competitividade internacional por meio do design idealizado pela ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – em parceria com o Centro Brasil Design (CBD). A Clemens Chocolate tinha a intenção de preparar seus produtos para a exportação e a MELT criou o design das embalagens para atingir esse objetivo. “O nosso mercado-alvo são os Estados Unidos. Esperamos realizar alguns negócios com o país em breve”, afirma Mario Gisi, fundador da Clemens.

O Design Export apoia empresas brasileiras como a Clemens no desenvolvimento de soluções inovadoras e de bom design voltadas à exportação. “O trabalho desenvolvido ao longo do programa possibilitou a readequação e requalificação das embalagens com significativa melhora”, diz Gisi. A empresa integrou a 4ª edição do programa desenvolvido pela ApexBrasil e pelo CBD.

“Considero que a assistência do Centro Brasil Design foi essencial no desenvolvimento do projeto, desde a delimitação escopo até a seleção dos profissionais envolvidos”, aponta Gisi. Na última edição do Design Export, o CBD desenvolveu uma metodologia exclusiva para as empresas participantes em que a inovação é inserida nas organizações de forma didática e sistêmica, transformando o design em uma ferramenta estratégica no desenvolvimento de novos produtos e serviços com vistas à exportação.

“O design é uma ferramenta crucial para agregar valor aos produtos e tornar as empresas brasileiras mais competitivas no mercado internacional. No caso da Clemens, o desenvolvimento das novas embalagens não apenas realçou a identidade da marca, mas também atendeu às exigências de um mercado exigente como o norte-americano. Programas como o Design Export demonstram que a colaboração entre design e negócios é fundamental para o sucesso das exportações brasileiras”, afirma Ana Brum, diretora técnica do CBD.

Novas embalagens

O projeto gráfico desenvolvido pela MELT Design resgata e homenageia a origem do nome “Clemens”, que presta homenagem ao avô do fundador da empresa, que migrou da Sibéria e chegou ao Brasil em 1933, percorrendo diversos países ao longo de quase dez anos. “Sua vida foi tão repleta de aventuras que se transformou em um livro. Ao obtermos uma cópia, mergulhamos nessa história rica em personagens, cenários e elementos que moldaram a infância e juventude de Clemens, decidimos então que seria incrível torná-los vivos nas novas embalagens”, explica a equipe da MELT.

“As inúmeras passagens do livro inspiraram a criação de ilustrações com pinceladas fortes e marcantes, como o ganso que representou o momento mais feliz de sua vida, a cobra que o amedrontou em sua jornada, o belo pinheiral onde acampou, a onça que cruzou seu caminho e o casaco russo que o aqueceu em dias terríveis de inverno”, completa a equipe responsável pelo projeto.

Os diferentes ingredientes usados nas diversas barras da Clemens também foram ilustrados e incorporados em cada composição. “O resultado é um portfólio de produtos que se destaca, conseguindo transmitir toda a personalidade singular da marca, carregando a mistura de elementos e culturas que só apareceriam juntos em uma história surpreendente como esta”, finaliza a equipe da MELT.

As embalagens se destacam nos pontos de venda, atraindo clientes para uma nova marca em um mercado de grandes e reconhecidos concorrentes. Buscando atender o mercado norte-americano do segmento premium, a Clemens tem a certificação USDA dos Estados Unidos, assim como, nacionalmente, é certificada pelo Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural – IBD do Brasil.

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A nova identidade foi desenvolvida pelo estúdio ENTRE Gestão & Design, especialista em design de embalagens, que foi conectada à Distillerie Stock do Brasil por meio do Design Export, programa de inserção de competitividade internacional por meio do design idealizado pela ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – em parceria com o Centro Brasil Design (CBD).

“Tivemos a oportunidade de conhecer excelentes empresas de design graças ao projeto”, afirma Rose Mary Estacio, consultora internacional que representou a Distillerie Stock do Brasil no programa.

O primeiro desafio da ENTRE foi adequar os rótulos para o mercado internacional, tanto em aspectos legais como no design. “Nosso objetivo foi expressar visualmente o diferencial dos licores Galys, através dos conceitos de sabor e doçura equilibrada. O projeto gráfico dos rótulos agregou valor ao produto, indo ao encontro da tendência de premiunização, através do design e acabamentos de impressão”, explica Lucas Baldissera, diretor da ENTRE Gestão & Design.

Nos novos rótulos, o brasão com a letra G de Galys é emoldurado por uma composição leve e fluida, que faz referência ao ingrediente de cada sabor do licor.

As novas embalagens foram desenvolvidas de maneira alinhada ao perfil e às expectativas do consumidor do ambiente ‘horeca’ (Hotelaria, Restaurantes, Cafetaria e Catering). “Buscamos entender a dinâmica do mercado de bebidas e licores e comparar estratégias de design dos concorrentes diretos. A pesquisa de tendências focada na categoria também foi crucial para o desenvolvimento de uma embalagem com design adequado e duradouro”, revela Baldissera. O desenvolvimento do projeto junto ao programa Design Export teve duração de seis meses.

A conexão da Distillerie Stock do Brasil e ENTRE por meio do Design Export ocorreu a partir da apresentação de portfólio, fase em que a empresa tem uma primeira impressão sobre o trabalho do escritório de design. Na sequência, o escritório apresenta detalhes e diferenciais do método de trabalho para a empresa. A conexão pode ser duradoura, indo além do período de duração do programa da ApexBrasil.

“A experiência de design de embalagens para Galys foi positiva e estamos atuando com a empresa em novos projetos, após o término desta edição do Design Export”, conta o diretor da ENTRE.

O Design Export cria a possibilidade de conexão entre a indústria brasileira exportadora com os melhores designers do país. “É um ponto central importante para valorizar, tanto o design nacional como o produto brasileiro. Este segundo, com o novo design de embalagem, ganha em competitividade e valor agregado nos países alvo. Por fim, é um ciclo que continua e só traz resultados positivos para todos os envolvidos”, conclui Baldissera.

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O produto foi desenvolvido com apoio do Design Export, programa de promoção de exportação idealizado pela ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – em parceria com o Centro Brasil Design (CBD).

Projetada com foco no mercado externo, especialmente no mercado norte-americano, a luminária Flora mostra todo o potencial de exportação do design nacional.

O produto tem inspiração nas flores, símbolos nacionais do Japão, que estão presentes em obras de arte ao longo de gerações e até mesmo no passaporte do país. Outra inspiração dos designers foi o haikai, que é um tipo de poema japonês com três versos, em que o simples é valorizado. O simbolismo e beleza das flores, aliados à significância e simplicidade estrutural, resultaram na coleção de luminárias que, assim como o haikai, são divididas em três partes: base, haste e cúpula.

“Acreditamos que a poesia pode florescer e iluminar ao mesmo tempo, assim como as flores que desabrocham e embelezam o mundo” comentam os designers. Esculpida em aço e alumínio, a Flora tem a delicadeza das pétalas do crisântemo. “Sua forma graciosa tem o poder de florir diversos ambientes, desde hotéis e restaurantes até residências e espaços corporativos. Dentro dela, um coração iluminado pulsa, emitindo uma luz suave e etérea”, afirma a equipe de assina o projeto.

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A nova identidade foi desenvolvida pelo estúdio ENTRE Gestão & Design, especialista em design de embalagens, que foi conectada à Distillerie Stock do Brasil por meio do Design Export, programa de inserção de competitividade internacional por meio do design idealizado pela ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – em parceria com o Centro Brasil Design (CBD).

“Tivemos a oportunidade de conhecer excelentes empresas de design graças ao projeto”, afirma Rose Mary Estacio, consultora internacional que representou a Distillerie Stock do Brasil no programa. 

O primeiro desafio da ENTRE foi adequar os rótulos para o mercado internacional, tanto em aspectos legais como no design.

“Nosso objetivo foi expressar visualmente o diferencial dos licores Galys, através dos conceitos de sabor e doçura equilibrada. O projeto gráfico dos rótulos agregou valor ao produto, indo ao encontro da tendência de premiunização, através do design e acabamentos de impressão”, explica Lucas Baldissera, diretor da ENTRE Gestão & Design.

Nos novos rótulos, o brasão com a letra G de Galys é emoldurado por uma composição leve e fluida, que faz referência ao ingrediente de cada sabor do licor.

As novas embalagens foram desenvolvidas de maneira alinhada ao perfil e às expectativas do consumidor do ambiente ‘horeca’ (Hotelaria, Restaurantes, Cafetaria e Catering). “Buscamos entender a dinâmica do mercado de bebidas e licores e comparar estratégias de design dos concorrentes diretos. A pesquisa de tendências focada na categoria também foi crucial para o desenvolvimento de uma embalagem com design adequado e duradouro”, revela Baldissera. O desenvolvimento do projeto junto ao programa Design Export teve duração de seis meses.

Design Export

A conexão da Distillerie Stock do Brasil e ENTRE por meio do Design Export ocorreu a partir da apresentação de portfólio, fase em que a empresa tem uma primeira impressão sobre o trabalho do escritório de design. Na sequência, o escritório apresenta detalhes e diferenciais do método de trabalho para a empresa. A conexão pode ser duradoura, indo além do período de duração do programa da ApexBrasil.

“A experiência de design de embalagens para Galys foi positiva e estamos atuando com a empresa em novos projetos, após o término desta edição do Design Export”, conta o diretor da ENTRE. 

O Design Export cria a possibilidade de conexão entre a indústria brasileira exportadora com os melhores designers do país. “É um ponto central importante para valorizar, tanto o design nacional como o produto brasileiro. Este segundo, com o novo design de embalagem, ganha em competitividade e valor agregado nos países alvo. Por fim, é um ciclo que continua e só traz resultados positivos para todos os envolvidos”, conclui Baldissera.

A Distillerie Stock do Brasil integra ainda o programa Elas Exportam, da ApexBrasil, que busca aumentar a participação de empresas lideradas por mulheres no comércio exterior. Valéria Cristina Natal é diretora executiva da Distillerie Stock do Brasil e foi a responsável pela construção da área internacional da companhia. Com ajuda da ApexBrasil e do e-commerce, atualmente leva os produtos da marca para 10 países diferentes. As bebidas da Distillerie Stock do Brasil estão no Brasil desde 1935 e estão disponíveis em mais de um milhão de estabelecimentos em todo o país, incluindo bares, restaurantes e supermercados.

O Centro Brasil Design desenvolveu um relatório que apresenta os resultados da quarta edição do Design Export para todo o público interessado. O download é gratuito e pode ser feito por este link. 

Sobre o Design Export

O Design Export (DEX) é um dos principais programas brasileiros de apoio ao desenvolvimento de design e soluções inovadoras voltadas à exportação. O programa consiste em selecionar empresas para receberem consultorias, capacitações e apoio técnico e financeiro para identificar a melhor oportunidade de inovação por meio do design.

O programa tem em seu cadastro mais de 130 escritórios nacionais de design que foram selecionados para prestar esses serviços em todas as etapas de desenvolvimento para desenho ou redesenho de produtos, embalagens ou processos. O objetivo é a criação de uma cultura organizacional de inovação, design e exportação.

Sobre a ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. 

Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. 

A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

Sobre o CBD

O Centro Brasil Design – CBD é uma instituição que conecta pessoas, setores do governo, empresas e criativos com o objetivo de viabilizar projetos inovadores e negócios de sucesso. Atua há 25 anos promovendo a importância do design e da inovação, como utilizar o design de forma estratégica e sua importância para a competitividade junto às empresas brasileiras. Foi a primeira instituição brasileira de design a aderir ao Pacto Global, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em 2018. Nesse sentido, o CBD lançou em 2021 o Design for a Better World Award – DFBW Award, um prêmio que tem por objetivo identificar, reunir e premiar ideias transformadoras, levar ao mundo, dar voz e visibilidade aos envolvidos na criação de soluções de impacto positivo, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as práticas ESG, promovendo e multiplicando as boas soluções para o desenvolvimento econômico, social e a responsabilidade socioambiental.

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A Vestre AS é uma fabricante de móveis para ambientes externos há mais de 70 anos, que há muito tempo segue o lema: Todos podem salvar o planeta, pelo menos um pouco. A Vestre tornou a sustentabilidade de longo prazo um pré-requisito em todas as partes de suas operações e esse compromisso foi vinculado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O objetivo da Vestre era investir numa planta fabril em que fossem implementados conceitos de sustentabilidade como soluções favoráveis ao clima; uso de energia limpa e renovável; cadeias de suprimentos verdes; parcerias mutuamente benéficas; geração de empregos atrativos com oportunidades para todos; tornar a comunidade de Magnor um lugar turístico trazendo visitantes do mundo todo e inspirar outras indústrias a fazer parte do “green shift”.

A empresa Vestre acredita que mudanças climáticas e perdas da biodiversidade são os maiores desafios da nossa era, porém é possível gerar crescimento verde, ou seja, crescimento econômico alcançado com a gestão dos recursos naturais do mundo de forma sustentável e o setor industrial tem todas as oportunidades para liderar a mudança verde. E, para provar isso, está construindo a fábrica de móveis mais sustentável e ecológica do mundo, na Noruega, e pretende mostrar que os projetos industriais também podem ser inovadores em âmbito global na área ambiental.

O Projeto

O projeto “The Plus” a fábrica de móveis mais sustentável e ecológica do mundo foi feito pela Bjarke Ingels Group (BIG), sob a coordenação do arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels e sob direção do CEO  da Vestre AS Jan Christian Vestre. A fábrica será construída numa floresta Norueguesa no vilarejo Magnor, no município de Eidskog.

O Plus foi concebido como a tradução direta da logística em arquitetura. As quatro áreas de produção – a fábrica de cores, a fábrica de madeira, o departamento de montagem e o depósito – estão dispostas em torno de um pátio central que constitui o coração do edifício. A geometria fornece um fluxo de trabalho aberto e eficiente, permitindo que todas as quatro alas da fábrica estejam em contato direto com a floresta. No centro do edifício está o laboratório de experiências, que oferece uma vista de 360 graus de todo o processo de produção. Como a junção entre as quatro alas da fábrica precisa acomodar todo o tráfego relacionado à produção de maneira suave e eficiente, ela foi projetada no formato de uma rotatória interna. Isso deixa espaço para um pátio central ao ar livre, onde a Vestre pode mostrar suas últimas coleções de móveis em todas as estações do ano.

A fábrica tem uma classificação de isolamento excepcional, janelas com perda mínima de energia, um sistema de fornecimento de energia avançado com painéis solares, além de poços geotérmicos. De acordo com o estúdio de arquitetura, BIG, isso significa que a necessidade de energia do prédio é 90% menor do que uma fábrica equivalente.

O Plus fará uso de várias soluções da Indústria 4.0, incluindo robôs industriais de autoaprendizagem, que podem dar aos produtos sua cobertura de cor final com a ajuda de reconhecimento de objetos e inteligência artificial. As mudanças de cor que costumavam levar 15 minutos agora podem ser realizadas em 30 segundos. Uso de scanners inteligentes que otimizam a função de processamento de madeira e reduzem o desperdício ao mínimo absoluto; uso de caminhões elétricos sem motorista que gerenciam de forma autônoma o fluxo de mercadorias durante a produção. Além disso, será possível operar toda a fábrica a partir de um tablet, podendo-se fazer uso de grandes quantidades de dados de produção para o trabalho de melhoria e desenvolvimento de processos. Ao fazer uso dessa tecnologia em conjunto com a inovação impulsionada pelos funcionários o Plus irá fabricar mais rápido, mais ecológico e com custo mais baixo, para o benefício dos clientes em todo o mundo.

A empresa também buscou oferecer um ambiente saudável, seguro e em harmonia com a natureza. No ambiente de trabalho do Plus, os empregados terão à sua disposição máquinas e equipamentos modernos, instalações bem iluminadas com temperatura estável durante todo o ano, grandes janelas com vista para a floresta, áreas externas acessíveis, alimentação saudável feita com produtos de origem local, instalações de treinamento, bicicletas gratuitas e carregamento rápido de veículos elétricos para todos os funcionários.

A cobertura do Plus estará aberta a todos, durante todo o ano. O visitante pode conhecer de perto a fábrica e seus processos de fabricação, além de vivenciar um belo entorno natural. Os visitantes terão acesso ao telhado por meio de rampas e escadas que estão conectadas a caminhos florestais novos e existentes. Esses caminhos serão construídos de acordo com o padrão de acesso universal, para que todos possam utilizá-los.

“O Plus tem uma geometria simples em forma de X, que deixa você com a sensação de estar na floresta o tempo todo, mas permite que o fluxo de produção permaneça altamente eficiente. O ponto central da cruz cria um hub de logística eficaz e um ponto de encontro para empregadores e visitantes ”, afirma o arquiteto Bjarke Ingels.

O Resultado

O resultado é uma fábrica em uma tipologia inteiramente nova, onde pessoas, produção, tecnologia, arquitetura e natureza estão completamente integrados uns com os outros. Um novo modo de pensar produção, logística, marketing, uso de energia e água, recursos humanos e todo o universo que envolve uma planta fabril.

A fábrica irá gerar 50% menos emissões de gases de efeito estufa do que uma fábrica convencional. Como resultado, a Vestre irá mais do que cumprir a meta do Acordo de Paris de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 40% até 2030 em relação a 2020. Também a meta aprimorada da Noruega de uma redução de 50% nas emissões no mesmo período será considerada cumprida pela nova planta.

O projeto irá gerar novos empregos diretos e indiretos, além de tornar a comunidade de Magnor um lugar turístico trazendo visitantes do mundo todo.

O complexo fabril recebeu a certificação BREEAM (Método de Avaliação Ambiental do Building Research Establishment (BRE), na classificação como excelente.

A construção da fábrica foi iniciada em 25 de setembro de 2020 e a sua conclusão está prevista para setembro de 2021.

“Com o uso de tecnologia de ponta, o projeto Plus provará que a indústria Vestre e escandinava podem produzir mais rápido e mais verde do que nunca e, assim, garantir nossa competitividade global”, disse o CEO da Vestre, Jan Christian Vestre.

“A mudança climática provocada pelo homem é o maior desafio do nosso tempo. Acredito sinceramente que todos podem salvar o planeta, pelo menos um pouco. A sustentabilidade é resultado das escolhas que fazemos todos os dias ”, afirma Jan Christian Vestre. Ele espera inspirar as pessoas a agirem e participarem da mudança verde.

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A Nova Kaeru é uma empresa brasileira pioneira no curtimento orgânico de plantas e peixes (pirarucu). Com vinte anos de experiência, todo o processo de curtição utilizado pela empresa é baseado em métodos naturais, no respeito ao meio ambiente e às pessoas. A partir da inclusão da tecnologia, sem perder de vista os conceitos de responsabilidade e de respeito ao meio ambiente, a empresa se posiciona de forma objetiva perante seus concorrentes e fornecedores.

Todo o processo da empresa é regulamentado e prioriza a economia circular. Os couros de peixe provêm de resíduos da indústria alimentícia, todos os fornecedores são rastreados e há uma atenção especial com toda a cadeia que se inicia no cuidado aos pescadores, criadores, famílias e a natureza.

O pioneirismo é uma constante no processo metodológico da empresa, a primeira a curtir couros orgânicos a partir de um método de curtimento inédito que utiliza insumos isentos de metais pesados para transformar materiais biológicos em produtos de luxo com longa durabilidade.

Dentro desta perspectiva de trabalhar com produtos não convencionais, que agregam beleza, sofisticação e, principalmente, sustentabilidade, a empresa buscou o desenvolvimento de novos materiais e em 2019 chegou na transformação das folhas da planta Orelha de Elefante em um produto que tem características similares a do couro animal. Foram cinco anos de pesquisa e desenvolvimento para a criação do biotecido denominado de beLEAF.

O Projeto

O produto final é um material alternativo ao couro, desenvolvido a partir de folhas de orelha de elefante, planta comum à flora e aos jardins brasileiros, produzido pela Nova Kaeru, o único curtume orgânico do mundo, localizado no Brasil. Foram cinco anos de pesquisas até o resultado final, um Biotecido que possui características muito similares ao couro bovino, com a diferença de que a emissão de CO2 de seu processo de fabricação é compensada pela absorção de carbono do plantio e crescimento das folhas, feito em uma área vizinha a empresa.

Todo o processo de desenvolvimento e curtição da matéria-prima é bastante rigoroso e prioriza o menor impacto possível ao meio ambiente. Os agentes curtentes são todos orgânicos e não há uso de metais pesados. Para o acabamento, há uma camada de proteção em poliuretano proveniente do petróleo, que em breve a empresa vai mudar para PU vegetal. No processo industrial, são inseridas etapas no momento do curtimento onde se tem o aproveitamento de água, estação de tratamento e todos os requisitos para que o processo de menor impacto ao meio ambiente. Além disso, a empresa emprega mais de 80 fucionários em uma região essencialmente rural, melhorando a qualidade de vida destas pessoas.

A prática de reflorestamento realizado no cultivo das plantas oferece O2 para a atmosfera e os resíduos orgânicos são compostados e utilizados como nutrientes para o solo, ajudando na preservação do bioma, fauna e cursos d’agua.

A conexão entre a empresa Nova Kaeru e o escritório Furf Design Studio veio para consolidar o uso desta matéria-prima em um processo industrial permitindo a aplicação da mesma aos mais diversos itens de uso diário, em uma possível substituição do couro.

O Resultado

O desafio dos designers era aplicar a nova matéria-prima à produtos que fizessem parte do contexto diário das pessoas para, desta forma, mostrar sua real aplicação. Desenvolveram, então, uma linha de móveis composta por dois bancos e duas banquetas revestidas com o biotecido.

Os móveis têm um caráter extremamente inovador e futurista feitos com aço reciclado que se contrapõe à característica natural do biotecido, que destaca as fibras e a cor natural da folha curtida. Segundo os designers a proposta é justamente uma provocação entre o futuro construído pelo homem e a solução ancestral entregue pela natureza. O resultado ressalta a necessária convivência entre o homem e o meio ambiente.

O projeto cumpriu seu objetivo com grande repercussão na mídia e em premiações chamando a atenção para o uso do beLEAF. O material também foi reconhecido como Melhor Material Natural na Feira de Couro Ásia Pacífico, em Hong Kong.

“A conexão com a Furf foi essencial para concretizar este processo de inovação, pois permitiu aplicar a matéria-prima a produtos cotidianos e contextualizar sua aplicação.” Eduardo Filgueiras, Diretor Técnico da Nova Kaeru.

“O futuro pede para ser sustentável e a sustentabilidade pede para ser futurista. A Outono é a primeira coleção de produtos do mundo criados com o revolucionário biotecido de folha”. Maurício Noronha, Furf Design Studio.

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A Conceptos Plásticos é empresa privada com impacto ambiental, social e econômico focada na economia circular. Em 2013 a empresa Iniciou suas atividades oferecendo soluções para um problema ambiental relacionado ao descarte de plásticos e a iniciativa foi liderada por sua sócia, Isabel Cristina Gamez.

A empresa tinha como objetivo buscar uma solução que pudesse ser útil e necessária à sociedade, de forma a manter-se como uma iniciativa social que perdurasse e fosse sustentável. Olhar o negócio sempre de forma a trazer um impacto positivo, social e econômico para as partes envolvidas é o lema da empresa. Nesse projeto de aproveitamento do uso do plástico descartado, a empresa tinha como foco trabalhar diretamente com os recicladores de plástico, capacitando-os para este trabalho. Educar e promover mudanças de comportamento no descarte de resíduos, envolvendo comunidades de recicladores na logística e melhorando sua renda.

Mas o que fazer com o plástico usado? Foi quando surgiu a ideia de juntar a ação social, gerando trabalho para os recicladores de plástico e a ação ambiental reutilizando esse material. Surgiu a ideia de transformar o plástico em tijolos para criar um sistema de construção alternativo, criar impactos positivos e reduzir o déficit habitacional nos países em desenvolvimento e ampliar o acesso global à moradia.

Porém, além de desenvolver o produto a empresa também tinha como desafio passar pela barreira de entrar em um mercado muito competitivo, com algo inovador e feito com um material que jamais tinha sido considerado como solução na indústria da habitação.

O Projeto

A Conceptos Plásticos iniciou suas pesquisas no sentido de desenvolver uma tecnologia que pudesse transformar o plástico já utilizado em tijolo para construção civil e ao mesmo tempo, diminuir o impacto social e ambiental negativo originado pelo uso do plástico. A proposta também era que o material fosse comprado diretamente dos recicladores. A tecnologia utilizada tem por base o processo de extrusão do plástico, no qual este é triturado, derretido e preenchido em um molde final. Em seguida recebe um choque térmico para esfriar o material, que depois é retirado dos moldes, criando um tijolo similar a um de argila com as mesmas dimensões. O tijolo de plástico reciclado isola o calor, é termoacústico e sua produção segue a legislação colombiana no que se refere a atividade sísmica do país. Sua forma é feita para encaixar-se um ao outro, sistema que agiliza o processo de construção, seja residencial, industrial ou escolar. É um material leve e fácil de ser transportado o que facilita o uso em construções de áreas com difícil acesso.

Os proprietários da empresa sempre tiveram como objetivo usar somente o plástico já utilizado, retirando-o do meio ambiente.

“A nossa missão principal é criar uma consciência sobre reciclar. Tanto na Colômbia quanto no Brasil, não é comum que as pessoas separem seu lixo dentro de casa. Também não é comum que haja uma logística voltada aos materiais reaproveitáveis”, explica o empreendedor Oscar Méndez.

O Resultado

Pronto o tijolo de plástico reciclado houve um trabalho de convencimento para que as pessoas entendessem que o plástico, como matéria-prima reciclada, não era ruim. Tampouco pelo fato de ter sido reciclado: existem muitos processos de transformação pelos quais o plástico tem de passar para que se converta, enfim, em uma peça do processo.

Os tijolos são feitos de forma a se encaixarem, tornando possível que os próprios moradores ou voluntários sem muita experiência consigam construir as casas, é um sistema construtivo modular. Pode-se realizar qualquer tipo de construção que tenha (por ora) apenas um piso. Moradias, salas de aula, centros comunitários, centros de saúde.

O aproveitamento do plástico usado não só passou a prevenir a contaminação do ambiente pelo plástico, cujos resíduos são retirados dos lixões, mas também fez com que fosse transformado em material de construção necessário para que comunidades de baixa renda pudessem ter uma infraestrutura mínima de habitação.

A comercialização dos tijolos de plástico iniciou em 2015, após diversos testes e a elaboração de uma nova visão empresarial. Em 2016 a Conceptos tinha capacidade para produzir 20 moradias mensais.

“Entre todos, precisamos fazer uma campanha de conscientização. Por meio de tarefas simples, podemos dar moradia a pessoas que não a tem e não a teriam em várias gerações”, diz Méndez.

“Mais do que um simples bloco de plástico é um projeto de desenvolvimento. É um projeto de impactos sociais, ambientais e realmente de desenvolvimento em muitos aspectos”, explica Méndez, que visitou as Nações Unidas durante a Assembleia Geral para ensinar o trabalho que a empresa realiza com o UNICEF.

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A ÖUS é uma empresa brasileira com inspiração e influência na cultura de rua e do skate para a criação, o desenvolvimento e a fabricação de tênis e acessórios. Desde 25 de agosto de 2008 a empresa transforma ideias, sonhos, viagens e experiências em produtos inovadores, com novos materiais e acabamentos, lançando em média 1 novo modelo a cada 6 dias.

Em 2020, com a pandemia, a ÖUS focou seus esforços para o desenvolvimento de um projeto que contribuísse para auxiliar na prevenção do Covid19, utilizando os materiais, processos e a tecnologia de confecção de tênis. O Projeto denominado “Uma mão lava a outra”  contou com a parceria da Universidade Federal do Paraná – UFPR, responsável pela criação de grupos de pesquisa que juntamente com a ÖUS, definiram o público-alvo inicial, os alunos de 10 a 14 anos do ensino público do município de Brejo Santo, no Ceará, cidade na qual são fabricados todos os calçados da ÖUS e um dos primeiros Estados com alto índice de disseminação do vírus no país.

O projeto contou também com a participação da Universidade Federal do Ceará, da Universidade Federal do Cariri, de professores de escolas públicas de Fortaleza e da Associação Ceará Design, contribuindo com informações e experiências locais, quebrando paradigmas e estereótipos regionais.

O principal desafio foi trabalhar em um projeto colaborativo, com o envolvimento de mais de 40 pessoas, totalmente online e digital, no desenvolvimento de soluções alinhadas aos processos, materiais e à tecnologia utilizados pela ÖUS, que fossem viáveis tecnicamente, alinhadas ao portfólio de produtos, pensando em projetos além de máscaras de proteção.

O Projeto

O Projeto Uma mão lava a outra foi liderado e coordenado pela UFPR, com a participação de quatro equipes para o desenvolvimento de ideias e soluções para auxiliar na prevenção da COVID19, orientados por professores da UFPR, com inputs regionais dos parceiros do Ceará e a participação da equipe da ÖUS.

O projeto colaborativo, entre a indústria e academia, teve encontros semanais, no qual as equipes receberam informações e conteúdos para o desenvolvimento de soluções. Ao final de um mês, os projetos foram apresentados para a ÖUS e o projeto escolhido foi a Pulseira Gömo, um dispenser de álcool em gel para facilitar e criar o hábito de higienizar as mãos de maneira prática e com eficiência, um produto portátil, de uso pessoal, modular e intercambiável.

A ÖUS trabalhou em parceria com a sua rede de fornecedores que agilizou o processo de fabricação e em três meses as pulseiras foram entregues aos alunos da cidade de Brejo Santo. A doação foi acompanhada por um treinamento de uso da pulseira para a prevenção da COVID19, assim como para o descarte correto da peça. O material escolhido para a confecção da pulseira foi o TPU com alta resistência, atóxico e 100% reciclável. Para garantir o impacto zero das pulseiras Gömo no meio ambiente a ÖUS contratou a empresa Ilog para a logística reversa, no qual os materiais utilizados na confecção das pulseiras e as embalagens serão 100% compensados. A ÖUS pagará o valor proporcional ao peso dos materiais utilizados, desta forma, a cooperativa de reciclagem poderá reciclar uma quantidade equivalente de materiais da mesma categoria.

Para despertar o sentimento de pertencimento do projeto para a cidade de Brejo Santo, a ÖUS criou uma ação para que os alunos escolhessem as cores das pulseiras em uma votação online, com a participação de aproximadamente 1.500 alunos.

Além de desenvolver um projeto colaborativo, a ÖUS proporcionou estágio para um dos alunos do projeto na empresa.

O Resultado

A pulseira Gömo é resultado de trabalho colaborativo entre diferentes atores para auxiliar na prevenção do COVID19. Muito além de um produto, é definida como um projeto comprometido em melhorar a vida das pessoas.

A ÖUS pode retribuir a dedicação das pessoas de Brejo Santo, responsáveis pela produção da ÖUS, doando o primeiro lote de 5.600 pulseiras Gömo para alunos de 10 a 14 anos do ensino público da cidade.

O slogan “Uma mão lava a outra”, significa que, a cada pulseira vendida, a ÖUS fará a doação de outra pulseira para alunos do Ceará e para outros projetos sociais. Em 2020 foram realizadas doações de mais de 600 pulseiras para dez ONGs que ensinam jovens a andar de skate em todo o Brasil; 760 para alunos da cidade de Penaforte e em breve também para alunos da cidade de Missão Velha, ambos no Ceará e próximos a Brejo Santo.

O Projeto Uma mão lava a outra – Pulseira Gömo tem a licença Creative Commons para fins não comerciais, é permitida a reprodução, o compartilhamento e a alteração do projeto.

A pulseira GÖMO está disponível no e-commerce da ÖUS e em 70 lojas que comercializam os produtos da empresa.

“A pulseira GÖMO não é um produto, é um projeto de criação colaborativa com multiplicidade de conhecimento, com a participação da academia, da comunidade local e dos fornecedores da empresa na criação de um projeto para melhorar a vida das pessoas, respeitando o conceito da ÖUS”, comentou Rafael Narciso, CEO da ÖUS.

“Todos fomos estudantes neste projeto, aprendemos pela ação e alcançamos impacto efetivo junto a totalidade do público-alvo escolhido. Importante destacar que o projeto foi desenvolvido em formato aberto (opensource), permitindo que crianças no Brasil e no mundo se beneficiem da solução desenvolvida. Nem mesmo a pandemia nos impede de fazer a diferença por meio do Design.” Professor Doutor Aguinaldo dos Santos, UFPR.

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